Hoje, as palavras escondem-se.
Fogem-me das mãos, apressadas.
Devem querer ir à tua procura.
Saudosas.
A mim, ficou-me a tristeza
De ver-te partir ainda em vida,
Ausente de memória, nesse mundo só teu.
Hoje, fiquei mais pobre.
A minha Rosa partiu e não voltará.
Cansou de se desfolhar em pétalas
De espera, de amargura
E abalou.
O seu Manuel, há muito que ansiava pela sua chegada
E ela, finalmente, fez-lhe a vontade
Partiu.
Rosa, minha mãe Rosa
Hoje, sem ti, sinto-me outra vez
Pequenina e frágil.
Hoje, Rosa, as palavras não vêm.
Estas, são escassas para tão grande mulher...
Perdoa-me!
segunda-feira, março 08, 2010
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